Desde muito cedo, aprendemos que o mundo pode ser um lugar inseguro. A infância, esse período que deveria ser regido pelo amor e pela proteção, muitas vezes é marcada por pequenas e grandes dores. Ainda que a maioria das pessoas não se lembre conscientemente de seus primeiros anos de vida, o corpo e o inconsciente registram cada experiência boas ou ruins.
A fome que demorou a ser saciada, o choro que não foi acolhido, o “não” gritado com dureza, a ausência emocional dos pais, o castigo desproporcional ou a rejeição sentida, tudo isso, embora pareça insignificante para um adulto, pode ter um impacto profundo na psique de uma criança em desenvolvimento.
Essas experiências não precisam ser grandes traumas para deixar marcas. Um bebê que chora no berço esperando colo, mas não é atendido, já começa a aprender que expressar suas necessidades talvez não traga resultado. Uma criança que, ao tentar mostrar sua dor, é ignorada, ridicularizada ou repreendida, pode entender que sentir é perigoso. E assim começa a construção de um “eu social”, que vai se moldando para agradar, evitar rejeição, escapar da dor e, por fim, sobreviver.
Com o tempo, o eu-criança, passa a entender que, para ser adaptar e ser aceito no mundo dos adultos, não pode ser ela mesmo, passando assim a esconder o seu eu verdadeiro e passando a criar um eu adaptado, passando a criar e usar máscaras. Máscaras de força, independência, controle, simpatia, perfeição. Máscaras que escondem as vulnerabilidades, que protegem as feridas e que, inconscientemente, moldam nosso jeito de viver, trabalhar, amar e até rezar. Mas o preço disso é alto: quanto mais usamos essas máscaras, mais nos afastamos da nossa verdade interior — da nossa essência.

A dor da infância pode deixar marcas profundas e silenciosas.
Quando a dor se esconde: o impacto dos traumas na infância.
Desde muito cedo, aprendemos a nos adaptar para sobreviver. Mas adaptar, nesse caso, nem sempre significa crescer de forma saudável. Significa, muitas vezes, esconder. E o que escondemos? Nossa dor, nossa vulnerabilidade, nossos sentimentos reais.
Basta observar como lidamos com as emoções no cotidiano: engolimos o choro, evitamos falar sobre o que sentimos, colocamos um sorriso no rosto quando estamos quebrados por dentro. Tudo isso pode parecer força, mas é defesa. Defesa que nasceu lá atrás, quando a criança que fomos precisou se proteger.
Essa proteção surge em forma de máscaras. A máscara do “forte”, que aprendeu que não podia chorar. A do “boazinha”, que entendeu que só sendo agradável teria valor. A do “perfeccionista”, que associou amor à performance. A do “independente demais”, que decidiu que não podia mais contar com ninguém.
Essas máscaras funcionam. Elas nos ajudam a sobreviver, a nos encaixar, a sermos aceitos. Mas também nos impedem de viver plenamente. Porque, ao negar nossa dor, negamos também partes fundamentais de quem somos.

As máscaras nos afastam da nossa verdadeira identidade.
O caminho de volta: autenticidade como cura.
A boa notícia é que essas máscaras não são definitivas. Elas foram criadas como uma estratégia de sobrevivência, mas hoje, como adultos, podemos questioná-las, compreendê-las e, aos poucos, retirá-las.
O primeiro passo é reconhecer: “Sim, eu criei máscaras.” Sem culpa. Sem julgamento. Com compaixão. Entender que elas foram necessárias em algum momento da vida é essencial para não cairmos em autocobrança ou autodepreciação.
O segundo passo é olhar para dentro. Qual dor eu escondi? Qual necessidade não foi atendida? Que criança em mim está chorando até hoje, pedindo por acolhimento?
E, então, iniciamos o terceiro passo: oferecer a essa criança interior o que ela não teve. Com escuta, com amor, com presença. A cura acontece quando paramos de repetir os padrões do passado e escolhemos, com consciência, viver de um jeito mais leve, mais verdadeiro, mais nosso.
Tirar as máscaras não é sinal de fraqueza. Pelo contrário: é coragem. Coragem de ser quem realmente somos. De abraçar a nossa história com todas as suas dores e belezas. De olhar para o espelho e dizer: “Eu me aceito como sou.”

A reconexão com a criança interior permite que vivamos com mais leveza.
Conclusão.
As máscaras que criamos para sobreviver na infância não precisam ser as mesmas que usamos na vida adulta. A dor pode ter moldado o nosso caminho, mas não precisa determinar nosso destino. Quando olhamos com amor para a nossa história e damos espaço para nossa criança interior ser ouvida, um processo profundo de cura se inicia.
Permita-se viver com mais autenticidade. Você não precisa mais se esconder. A sua dor tem voz. E a sua essência tem força.
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As Máscaras que Criamos para Sobreviver Segunda-feira, 26/05, às 19h
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Vamos conversar sobre esse caminho de cura juntos.
E se quiser se aprofundar, conheça meu método de cura da criança interior — um caminho seguro para acolher o passado, resgatar sua essência e viver com mais leveza e verdade.
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