Vivemos em um tempo onde se fala muito sobre produtividade, sucesso, felicidade e equilíbrio emocional. No entanto, muitas pessoas se perguntam por que, mesmo buscando tudo isso, continuam se sentindo vazias, ansiosas, inseguras ou paralisadas diante de certas situações. A resposta, na maioria dos casos, não está no presente, mas no passado — mais especificamente, na infância.
As feridas emocionais da infância são como cicatrizes invisíveis que moldam a forma como nos relacionamos com o mundo. Muitas vezes, não é o que foi dito, mas o que não foi dito que mais machuca. Não são apenas os traumas evidentes que nos afetam — como abusos, perdas ou violências —, mas também as ausências sutis: o afeto que não recebemos, a escuta que nos faltou, o reconhecimento que nunca veio.
Sem perceber, essas experiências negativas constroem imagens internas de desvalorização, medo, rejeição e abandono. E é a partir dessas imagens que passamos a interpretar tudo o que vivemos. Elas criam filtros emocionais que distorcem a realidade e perpetuam o sofrimento.
É aí que entra o conceito de criança interior: uma parte de nós que ainda carrega essas memórias emocionais e que, quando não é cuidada, continua a influenciar nossas decisões, nossos relacionamentos e nossa maneira de lidar com a vida. Reconhecer essa criança ferida dentro de nós é o primeiro passo para uma verdadeira cura emocional.

Dentro de cada adulto, há uma criança ferida esperando ser ouvida.
As feridas emocionais que você carrega (mesmo sem perceber).
Todos nós temos uma história. E, dentro dessa história, há capítulos que preferimos esquecer. No entanto, aquilo que não é lembrado com consciência é repetido com sofrimento. Muitas reações que temos hoje — como medo excessivo de críticas, dificuldade de confiar, tendência a se autoanular ou necessidade constante de agradar — não são defeitos de personalidade. São defesas emocionais construídas ainda na infância.
Na maioria das vezes, essas feridas não vieram de situações grandiosas ou traumáticas. Às vezes, bastou um pai ausente emocionalmente, uma mãe crítica demais, uma escola que não valorizava seu jeito de ser. A criança, por ainda estar formando sua identidade, interpreta essas experiências como um reflexo do seu valor. Assim, começa a acreditar que não é boa o suficiente, que precisa merecer amor ou que está sozinha no mundo.
Essas crenças, uma vez instaladas, se tornam filtros que distorcem tudo o que vivemos. Um elogio pode parecer falso. Um desafio pode parecer ameaça. Um não pode soar como rejeição. E assim, vamos sendo controlados por vozes internas que não são mais reais, mas continuam vivas em nossa mente.

Dentro de cada adulto há uma criança ferida.
Como curar a criança interior e ressignificar o passado.
Curar a criança interior não é regressão. É reconexão. É permitir que aquela parte de nós, que ficou congelada emocionalmente no tempo, seja finalmente ouvida e acolhida. E isso não se faz com julgamentos, mas com compaixão.
O primeiro passo para essa cura é o silêncio. Silenciar o barulho externo e, principalmente, o barulho interno, para conseguir escutar as vozes da alma. Aquela voz que diz que você não é suficiente, que precisa se provar o tempo todo, ou que não merece ser amado — ela não é sua. É uma voz herdada, formada a partir de experiências antigas. E só pode ser desconstruída se for escutada.
A escuta da criança interior é um processo profundo, que pode ser facilitado por terapias, jornadas guiadas ou práticas espirituais. Envolve escrever cartas para si mesmo, revisitar memórias com um novo olhar, dialogar com a dor sem medo. Envolve, acima de tudo, assumir a responsabilidade de cuidar de si como um adulto amoroso, capaz de oferecer o que a criança não recebeu no passado.
Com o tempo, começamos a perceber que não somos mais aquela criança indefesa. Hoje, temos recursos, maturidade e consciência. E é isso que nos permite ressignificar o passado, libertar as amarras emocionais e construir um presente mais leve, autêntico e saudável.

O processo de cura acontece no acolhimento da criança interior.
Conclusão:
Cuidar da criança interior é um gesto de coragem. É assumir que o passado deixou marcas, mas que elas não precisam mais definir seu presente. É entender que aquilo que você viveu não era culpa sua, mas que hoje, sim, é sua responsabilidade curar.
A verdadeira liberdade emocional começa quando deixamos de repetir, inconscientemente, os velhos padrões, e passamos a escolher com consciência como queremos viver, amar e reagir. A cura da criança interior é um processo que transforma silenciosamente tudo ao nosso redor: nossas relações, nossos sonhos e até a forma como nos vemos diante da vida.
Você sente que algo no seu passado ainda controla sua vida? Talvez seja hora de acolher a criança ferida que ainda vive dentro de você. Agende uma palestra, participe de uma mentoria ou mergulhe em um processo de autoconhecimento com Pe. José Vidalvino e descubra como transformar suas dores em força e consciência. A cura começa quando você escolhe se escutar.
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